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Best of Blues and Rock 2025: primeiro final de semana tem encontro entre lendas e novas vozes no coração do Ibirapuera

  • Foto do escritor: Denis Svet
    Denis Svet
  • 11 de jun.
  • 2 min de leitura

O Parque Ibirapuera foi novamente palco de um espetáculo que transcende gêneros e gerações. E nos dias 7 e 8de junho, o Best of Blues and Rock entregou ao público paulista um fim de semana repleto de grandes nomes, e aquela atmosfera única que só a combinação de boa música e natureza é capaz de proporcionar.



A energia começou em alta na sexta feira com Cachorro Grande, em seu aguardado retorno aos palcos, provando que o rock nacional continua vivo e pulsante.


Na sequência foi a vez do menino sol, Vitor Kley, conhecido por sua sonoridade solar e pop, Kley mostrou uma nova faceta em um show que equilibrou leveza, autenticidade e maturidade musical.


O entardecer paulistano formava o cenário ideal para a abertura de sua apresentação. Aos poucos, o público foi se aproximando do palco e se entregando ao clima da apresentação — ora contemplativa, ora contagiante. Quando “O Sol” ecoou pelos alto-falantes, o coro coletivo foi inevitável, provando que a canção segue sendo um hino de positividade.


Mas o ponto alto do show foi a maneira como Vitor soube se adequar à proposta do festival, tradicionalmente voltado ao blues e ao rock sem perder sua identidade


@denissvet
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O público, que misturava fãs de longa data e curiosos de primeira viagem, respondeu com palmas, vozes e lágrimas discretas.


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Ainda no sábado, a estrela da vez foi Dave Matthews Band, com um repertório que fugiu do óbvio. A banda norte-americana entregou uma performance técnica, porém extremamente calorosa, tocando clássicos como Crash Into Me e Grey Street, mas também abrindo espaço para improvisações que deixaram cada música única. Para quem teve o privilégio de assistir nos dois dias, a diferença de setlists foi um presente à parte.


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O domingo foi marcado pelo brilho do britânico Richard Ashcroft, ex-The Verve, que transformou o palco do Ibirapuera em uma espécie de viagem nostálgica aos anos 90, com canções como Lucky Man e, claro, Bitter Sweet Symphony, cantada em uníssono por milhares de vozes sob o céu paulistano. Fechando o festival com chave de ouro, o Barão Vermelho provou por que segue sendo referência no rock brasileiro: peso, carisma e um repertório que atravessa décadas.


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Mais do que um festival, o Best of Blues and Rock 2025 foi uma celebração de conexões: entre o passado e o presente, entre artistas e público, entre o som e o silêncio das árvores do Ibirapuera. Com estrutura impecável, espaços gastronômicos variados e ativações culturais bem pensadas, o evento reafirmou sua vocação para muito além dos palcos — é um ponto de encontro entre tribos e histórias.


Enquanto os últimos acordes ecoavam pelo parque, uma certeza se firmava: o Best of Blues and Rock não é apenas um festival — é uma experiência que pulsa no coração da cidade e na alma de quem ama música de verdade.



 
 
 

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