Edu Falaschi transforma o Tokio Marine Hall em templo do power metal com orquestra, convidados especiais e noite de celebrações
- Denis Svet

- 7 de jul.
- 2 min de leitura
Na noite deste sábado (5), o Tokio Marine Hall, em São Paulo, foi palco de uma verdadeira celebração do power metal nacional. Edu Falaschi entregou uma performance memorável — não apenas por seu repertório consagrado, mas por reunir uma orquestra imponente, convidados internacionais de peso e uma plateia entregue do início ao fim

Um início tropeçado, mas logo redimido
O show começou com um contratempo técnico: “Spread Your Fire”, faixa de abertura, foi prejudicada por problemas de som que comprometeram a nitidez dos vocais e da orquestra. No entanto, a equipe rapidamente ajustou os níveis, e a noite seguiu com potência total.
Morceguinhos, Black Sabbath e o respeito a Tony Iommi
Em tom descontraído, Falaschi relembrou o último show do Black Sabbath referência que arrancou aplausos do público e homenageou Tony Iommi como um dos pilares do heavy metal. O momento ficou ainda mais curioso quando um fã jogou um pequeno morcego de pelúcia no palco, arrancando risadas da plateia e do próprio Edu.

O mestre do power metal vem da Alemanha
Um dos pontos altos foi a entrada triunfal de Kai Hansen (Helloween, Gamma Ray). Ao chamá-lo ao palco para “The Temple of Hate”, Edu reverenciou o alemão como um dos fundadores do power metal. A união das duas vozes incendiou o público, criando um dos ápices da noite.

Adrianne Cowan e o duplo sentido improvisado
Ao apresentar Adrianne Cowan (Avantasia) para a poderosa “No Pain for the Dead”, Edu se atrapalhou nas palavras e, com bom humor, acabou soltando um comentário de duplo sentido: “Nunca fiz nada com ela… musicalmente falando” o que provocou risos espontâneos da plateia antes da entrada emocionante da vocalista.
Emoção, coro e até Calcinha Preta
“Late Redemption” foi um dos momentos mais tocantes da noite, com o público cantando em uníssono os trechos em português. Já em “Bleeding Heart”, o inesperado aconteceu: parte da plateia puxou o coro de “Calcinha Preta”, brincadeira que arrancou sorrisos até da banda e acabou se fundindo organicamente com a performance.
Outro momento leve e afetuoso foi o aniversário do guitarrista Diogo Mafra, celebrado com o tradicional “parabéns pra você” entoado em coro pelo público.
A força da orquestra e o clímax coletivo
A grandiosidade do show foi amplificada pela Orquestra conduzida pelo Maestro Ricardo Miquelino, que teve seu brilho máximo em “Rebirth”, preenchendo cada centímetro sonoro do hall com arranjos sinfônicos marcantes.
Para o encerramento, “I Want Out” do Helloween trouxe todos os convidados ao palco: Kai Hansen, Roy Khan, Bill Hudson e Adrianne Cowan dividiram microfones com Edu numa versão coletiva arrebatadora. Antes do gran finale, Falaschi dividiu o público em dois para cantar o refrão em mais uma interação vibrante que elevou a energia às alturas.



Comentários