top of page

Encontro de gerações marcam último final de semana do Best of blues no Ibirapuera em São Paulo

  • Foto do escritor: Denis Svet
    Denis Svet
  • 17 de jun.
  • 5 min de leitura

Atualizado: 17 de jun.

Deep Purple encerrou o evento com chave de ouro mostrando que o tempo não passou pra banda.


No último final de semana de Best of Blues and Rock, realizado pela Dançar Marketing, o festival contou com grandes atrações nacionais e internacionais:


A responsabilidade de abrir o Best of Blues and Rock coube ao Charlie Brown Jr., e a banda não decepcionou.


Com Marcão Britto e Thiago Castanho segurando a linha de frente nas guitarras, o grupo reviveu com força e fidelidade a essência de uma das maiores bandas nacionais da história.


📸 @edjuniorfoto
📸 @edjuniorfoto

O show teve um clima de reencontro entre gerações, com um público diverso cantando junto sucessos que marcaram época.


📸 @edjuniorfoto
📸 @edjuniorfoto

A banda soube cativar o público com energia contagiante, mantendo o legado de Chorão vivo em cada riff e verso. O público, caloroso e participativo, respondeu com gritos, palmas e emoção. Foi uma abertura com peso, alma e total identidade brasileira.


SETLIST:


- Papo reto;

- Te levar;

- Zóio de lula;

- Tudo que ela gosta de escutar;

- Me encontra;

- Pontes indestrutíveis;

- Céu azul;

- Hoje eu acordei feliz;

- Lutar pelo que é meu;

- Como tudo deve ser;

- Só por uma noite;

- Só os loucos sabem;

- Proibida pra mim.


Na sequência, a jovem Larissa Liveir mostrou por que vem ganhando cada vez mais espaço no cenário do rock e metal. Em seu primeiro show solo, com uma postura segura e execução impecável, ela apresentou um set recheado de clássicos internacionais — tocando de Chuck Berry a Ozzy Osbourne com propriedade e carisma


📸 @edjuniorfoto
📸 @edjuniorfoto

A plateia respondeu com ainda mais entusiasmo quando Nita Strauss (guitarrista do Alice Cooper) foi chamada ao palco para tocar o grande hit do Iron Maiden, "The Tropper". Larissa trouxe técnica, presença e respeito à tradição do gênero, com personalidade própria.


📸 @edjuniorfoto
📸 @edjuniorfoto

SETLIST:


- Whole Lotta Love (Led Zeppelin);

- ⁠Johnny B. Goode (Chuck Berry);

- Since I've Been Loving You (Led Zeppelin);

- Still Loving You (Scorpions);

- Comfortably Numb (Pink Floyd);

- The Trooper (Iron Maiden cover - feat. Nita Strauss);

- Stairway to Heaven (Led Zeppelin);

- Iron Man (Black Sabbath);

- Surfin' USA (The Beach Boys);

- You Really Got Me (The Kinks);

- Crazy Train (Ozzy Osbourne).



Em seguida, o Black Pantera subiu ao palco com a força sonora que já é sua marca registrada. O trio mineiro fez um show intenso, cheio de groove, riffs agressivos e letras fortes que abordam questões sociais e raciais — sem abrir mão do peso e da performance afiada, que foi recebida com entusiasmo e respeito.


📸 @edjuniorfoto
📸 @edjuniorfoto

O vocal poderoso de Charles Gama, aliado à bateria frenética e ao baixo pulsante, garantiram uma hora de catarse coletiva. Foi um dos momentos mais intensos da noite, onde política e música se fundiram sem perder a fluidez do festival.


📸 @edjuniorfoto
📸 @edjuniorfoto

SETLIST:


- Candeia

- Provérbios

- Padrão é o caralho

- Mosha

- Seleção Natural

- Perpétuo

- Fogo nos racistas

- Tradução

- Fudeu

- Só as mina

- Unfuck This

- Dreadpool

- Revolução é o caos

- Boto pra fuder


Fechando a noite em grande estilo, a principal atração da noite, Alice Cooper, subiu ao palco como a lenda que é. Após muitos anos desde sua última vinda ao Brasil (2017), o mestre do horror teatral entregou uma apresentação grandiosa e impactante, reunindo clássicos atemporais com sua estética macabra característica.


📸 @edjuniorfoto
📸 @edjuniorfoto

Com três guitarristas em cena — entre eles Ryan Roxie, Nita Strauss e Tommy Henriksen — o som ganhou potência e textura. Os efeitos teatrais também marcaram presença: bonecos gigantes, adereços sombrios, figurinos macabros e até o clássico número da guilhotina estiveram no set.


📸 @edfotojunior
📸 @edfotojunior

O setlist, como esperado, foi de arrepiar:


- Lock Me Up (Intro)

- Welcome to the Show

- No More Mr. Nice Guy

- I'm Eighteen

- Under My Wheels

- Bed of Nails

- Billion Dollar Babies

- Snakebite

- Be My Lover

- Lost in America

- He's Back (The Man Behind the Mask)

- Hey Stoopid

- Drum Solo

- Welcome to My Nightmare

- Cold Ethyl

- Go to Hell

- Poison

- The Black Widow

- Nita's Solo

- Ballad of Dwight Fry

- I Love the Dead

- School's Out / Another Brick in the Wall, Part 2

- Feed My Frankenstein


Alice Cooper provou que o tempo não apaga a força de uma lenda. O público, que já estava entregue desde o início do evento, fechou a noite em êxtase com um show visual e musicalmente impecável.





No domingo o evento começou com a banda nacional Hurricanes, que trouxe ao palco uma mistura vigorosa de rock alternativo e blues moderno. Com presença de palco forte e uma sonoridade madura, o grupo demonstrou coesão, riffs marcantes e refrães cativantes que envolveram o público desde os primeiros minutos.

📸 @edjuniorfoto
📸 @edjuniorfoto

Mesmo sendo a primeira atração da noite, a Hurricanes manteve a energia lá no alto e mostrou que está pronta para ocupar espaço entre os grandes nomes do rock nacional. Foi uma abertura digna de festival, aquecendo a plateia com intensidade.


O Setlist contou com alguns de seus principais hits, como:


- Come To The River;

- ⁠Weary Hearted Blues;

- The Bird’s Gone.⁠⁠


📸 @edjuniorfoto
📸 @edjuniorfoto

Na sequência, subiu ao palco a californiana Judith Hill, em sua primeira apresentação no Brasil. Conhecida por ter integrado as bandas de Michael Jackson e Prince, Judith mostrou por que é uma das grandes vozes do soul, funk e R&B contemporâneo.


Sua performance foi impecável — técnica vocal irrepreensível, domínio absoluto da guitarra e piano, e uma energia que transbordava autenticidade. Cada música era entregue com emoção, e mesmo quem nunca tinha ouvido falar dela antes saiu do show convertido em fã. Um dos momentos mais especiais da noite, com grandes hits, como "Burn It All" e "Dame De La Lumière".


📸 @edjuniorfoto
📸 @edjuniorfoto

📸 @edjuniorfoto
📸 @edjuniorfoto

O encerramento ficou por conta dos lendários britânicos do Deep Purple, que voltaram ao Brasil com a turnê “=1 More Time” e entregaram uma apresentação poderosa e empolgante. Os veteranos mostraram que a idade não tirou a força, e os clássicos vieram com peso, precisão e muita emoção.


O show teve momentos inesquecíveis, com músicas que atravessam gerações.


📸André velosa/Best of blues and rock
📸André velosa/Best of blues and rock

Entretanto, alguns clássicos ficaram de fora, o que gerou surpresa e uma pontinha de frustração em parte do público. Faixas como:


• “Perfect Strangers”

• “Burn”

• “Sometimes I Feel Like Screaming”


não foram tocadas, mesmo sendo esperadas pelos fãs.


📸 André velosa/ Best of blues and rock
📸 André velosa/ Best of blues and rock

Um momento curioso chamou a atenção: o vocalista Ian Gillan se apresentou durante todo o show com o crachá de acesso da banda pendurado no pescoço, aparentemente sem perceber. A situação virou motivo de riso e simpatia entre os fãs, dando um tom mais humano e descontraído ao ícone do rock mundial.


SETLIST:


- Highway Star

- A Bit on the Side

- Into the Fire

- Guitar Solo (Simon McBride)

- Uncommon Man (homenagem a Jon Lord)

- Lazy Sod

- Now You're Talkin'

- Lazy

- When a Blind Man Cries

- Portable Door

- Anya

- Keyboard Solo (Don Airey)

- Bleeding Obvious

- Space Truckin'

- Smoke on the Water


BIS:


- Old‐Fangled Thing

- Hush

- Black Night


Com dois finais de semana de shows memoráveis, o Best of Blues and Rock 2025 fechou sua edição deixando o público em êxtase e já na expectativa para o que virá no próximo ano. O clima foi de celebração, reencontro com ídolos e descobertas de novos talentos. Agora, fica a contagem regressiva para as atrações que subirão ao palco em 2026

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating

A música é a arte mais direta. Ela entra no ouvido, vai para o coração e manifesta-se na alma.

bottom of page