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Shakira quebra recordes, IA vira polêmica e o mercado da música sente impacto global

  • Foto do escritor: Denis Svet
    Denis Svet
  • 20 de jun.
  • 3 min de leitura

De shows lotados à batalha contra músicas feitas por inteligência artificial, a indústria vive um momento decisivo que mistura inovação, polêmica e superação.




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A cantora Shakira está vivendo um dos momentos mais grandiosos de sua carreira. Sua nova turnê mundial, baseada no álbum “Las Mujeres Ya No Lloran”, é um sucesso absoluto. Só na América Latina, foram mais de 950 mil ingressos vendidos, obrigando a artista a abrir datas extras em cidades como São Paulo, Buenos Aires e Cidade do México.


O espetáculo mistura seus maiores sucessos, como “Hips Don’t Lie”, “Whenever, Wherever” e “Waka Waka”, além de músicas mais recentes, com uma superprodução que envolve tecnologia, luzes e coreografias marcantes.


> “O público latino é minha casa, e ver essa resposta me emociona profundamente”, declarou Shakira em entrevista.




O fenômeno reafirma o poder dos shows ao vivo no cenário musical atual.





🤖 Deezer declara guerra às músicas feitas por IA



O Deezer deu um passo importante na proteção dos direitos dos artistas. A plataforma de streaming começou a rotular músicas que foram geradas por Inteligência Artificial (IA), visando combater fraudes, bots e pagamentos indevidos.


Agora, os usuários verão um selo identificando se a faixa foi criada com IA. O movimento surge em meio a processos judiciais contra empresas como Suno e Udio, acusadas de uso não autorizado de vozes e estilos de artistas para treinar IAs musicais.


Essa medida reflete uma preocupação crescente no mercado sobre como a IA pode impactar a originalidade, os direitos e os rendimentos dos músicos.





🏆 Prêmio da Música Brasileira proíbe músicas feitas por IA



Em uma decisão histórica, o Prêmio da Música Brasileira 2025 anunciou que não aceitará músicas totalmente criadas por IA, nem canções que utilizem vozes de artistas falecidos geradas artificialmente.


A organização defendeu que o foco do prêmio é valorizar a criatividade e a expressão humana, e que a tecnologia, embora seja uma ferramenta, não pode substituir a alma e a autenticidade de um artista.


A decisão acende um debate importante sobre os limites da IA no universo da música e reforça a necessidade de regulamentação e proteção dos criadores.




O mais recente relatório do Goldman Sachs trouxe um alerta para o mercado da música. As previsões de receita global caíram de US$ 33,9 bilhões para US$ 31,4 bilhões em 2025, refletindo um crescimento mais lento do streaming e desafios econômicos, como inflação e mudanças no consumo.


Por outro lado, o segmento de shows ao vivo segue mais forte do que nunca, com expectativa de alcançar US$ 38,2 bilhões, impulsionado por turnês massivas como a de Shakira, Coldplay e outros grandes nomes.


O relatório indica que, apesar das incertezas no digital, a música ao vivo continua sendo um pilar sólido da indústria.





🎧 Spotify, YouTube e Snapchat se movem para proteger artistas e impulsionar o mercado




Spotify lançou novas ferramentas de curadoria, tornando as playlists ainda mais personalizadas, além de aprimorar os sistemas de recomendação para usuários e criadores.


Snapchat renovou acordos de licenciamento musical, garantindo repasses mais justos a compositores e gravadoras.


YouTube atingiu a marca de 125 milhões de assinantes no YouTube Music e Premium e já repassou mais de US$ 12 bilhões aos detentores de direitos autorais através do seu sistema Content ID.



Esses movimentos mostram que, mesmo em meio às polêmicas envolvendo IA e mudanças no mercado, há um compromisso crescente das plataformas em fortalecer o ecossistema musical.





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A música é a arte mais direta. Ela entra no ouvido, vai para o coração e manifesta-se na alma.

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